domingo, 29 de agosto de 2010

Entrevista especial

Ciente da responsabilidade de administrar Imperatriz com os cuidados necessários que o momento nacional requer, com as constantes queda de receita e aumento das despesas, o prefeito Madeira (PSDB)  além de cumprir, à risca a liturgia que o cargo requer, tem feito um esforço pessoal  para aproveitar ao máximo as parcerias que tem surgido ao longo do seu mandato, seja por meio das emendas parlamentares, cavadas em suas andanças por Brasília, sejam as parcerias com o Governo do Estado e até mesmo com a iniciativa privada; uma delas com  o grupo Chaparral (Honda) que resulta no asfaltamento da Rua Hermes da Fonseca, que ligará a Vila Lobão à  Br-010.
 
Na entrevista abaixo o prefeito fala sobre sua gestão;  sobre o momento  político no Estado e do  país; as criticas dos adversários;  e a relação com a Câmara e sobre o futuro.
Pergunta- Num momento em que as finanças dos municípios estão em queda livre, com cortes profundos por parte do Governo Federal, de repasses como o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) como tem sido possível administrar a segunda cidade mais importante do Maranhão?
Resposta- Fácil não é ! Como tenho repetido, as despesas  tem sido crescentes e as receitas decrescente. É algo difícil, realmente de entender. O País tem alcançado recordes de arrecadação, vivido um dos melhores momentos fiscais da história, mas esse paraíso não tem sido transferido aos municípios, cada vez mais sacrificados.  Sobra muito pouco ou quase nada para investimentos.
Com o pouco que chega aos cofres do município conseguimos manter a folha em dia e manter em pleno funcionamento os serviços essenciais. Com relação aos recursos das parcerias, conseguimos otimizá-los  e  o resultado, são frentes de trabalho em quase toda a cidade, e não apenas no centro, como alguns poucos apontam.
Pergunta- Além dessa reestruturação urbanística do centro da cidade onde mais a Prefeitura assinala essas frentes de trabalho a que o senhor se referiu?
Resposta- Veja bem, as ações da nossa gestão estão presentes em toda a cidade. Seja na infraestrutura, desenvolvimento social, educação, esporte e saúde.  Só na área da saúde estamos reformando três Postos de Saúde (Camaçari, Nova Imperatriz e Bom Jesus), construindo um novo, no Ouro Verde e uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no Santa Rita.
Estamos asfaltando, com recursos do IPTU,   a Rua Tamandaré, e levantando uma ponte de concreto armado no Jardim São Luís;   um novo Cemitério público,  no Bom Jesus e,  já temos assegurado, por meio de emendas  dos nossos parlamentares (estadual e federal) recursos para mais duas pontes de concreto, no Bacuri, e o asfaltamento ( já iniciad da Avenida Jacob, que beneficiará cinco grandes e importantes bairros da cidade. Também estamos com  projetos prontos para a pavimentação de novas ruas no Santa Rita e na Nova Imperatriz.
Pergunta- A Câmara Municipal tem sido um obstáculo para sua gestão?
Resposta- De forma  nenhuma!  A Câmara tem sido uma parceira do nosso governo e  nos momentos mais difíceis  nos ajudado a corrigir rumos. 
Pergunta- O senhor praticamente não tem tido oposição na Câmara a que o senhor atribui esse comportamento?
Resposta- Justamente a essa boa relação institucional que iniciamos logo no inicio da nossa gestão.  Adotamos, na prática,  os princípios montesquiano da divisão harmônica dos poderes. Executivo e Legislativo são livres,   Harmônicos, mas  independentes.
 Pergunta- Teria sido essa independência o motivo da adesão dos vereadores de sua base á candidata a governadora Roseana Sarney?
Resposta- Veja bem,  todos que orbitam no nosso raio de atuação política sabem da nossa posição, incluindo os meus aliados na Câmara Municipal.  Meus candidatos majoritários são o doutor Jackson, o Serra, o Roberto Rocha e o Vidigal; e os proporcionais  o Carlinhos Amorim, e o Sanches. Nunca fez parte do meu estilo político, impor essa ou aquela postura a qualquer aliado,  e não seria diferente nessa eleição. Tem sido assim ao longo da minha carreira política.  Seguir ou, não as minhas opções,  é  uma opção de cada um. Posso até sugerir, impor jamais!  
Pergunta- O que o senhor diria sobre as insinuações de que o senhor teria feito acordo com a governadora Roseana Sarney?
Resposta- Como já disse, minha posição política é conhecida em todo  o Estado. Sou prefeito de todo o município. Os interesses da população ultrapassam qualquer  divergência política.  O único acordo que fiz com a governadora foi o de ser justo e   divulgar as parcerias que o Estado fizer com   Prefeitura e isso nós temos feito. Assim, é o nosso comportamento,  essa é a nossa postura.
 Pergunta- O que o senhor diria de mais uma greve dos professores?
Resposta-  A educação tem sido uma prioridade do nosso governo. Os resultados começam a aparecer. Investimos nos professores e automaticamente investimos nos nossos alunos. Ao longo do nosso governo conseguimos cobrir qualquer defasagem salarial mantendo a reposição das taxas de inflação.
 No ano passado foi possível um aumento de 13%, já este ano tivemos queda de receita, e infelizmente o percentual exigido pelo sindicato (25%) não é possível de ser atendido já que inviabilizaria financeiramente a Prefeitura.
Pena que o percentual que oferecemos (6%) não tenha sido aceito.  Nossa torcida é para que haja bom senso e a greve seja deixada de lado para que nossos alunos não sejam prejudicados.